quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vacker gyllene lögn.

A pele pálida, os olhos castanhos claros.
Cor de chocolate. Parecem cremosos e mais fundos do que deveriam.
As mãos parecem frias, mas com certeza são quentes.
Um leigo tentaria adivinhar e diria que elas são ásperas, mas ela sabe que são macias.
Toda a extensão de pele dele é macia.
A voz dele é irritante. Ele é completamente irritante, na verdade.
Ela reconhece todos os defeitos dele e sabe que ele é detestável.
Mas ela gosta dele.
Ela se afeiçoa por ele.
Ela se apega a ele.
Ela se diverte com ele.
Ela quer ficar perto dele.
E se esforça como louca, simplesmente porque quer fazê-lo rir.
Precisa vê-lo sorrindo porque sabe que ele é verdadeiro.
Enquanto existe tanta gente de mentira, tanta gente plástica, ele parece mais real.
Ele parece palpável - e como - e parece sincero em tudo o que diz.
Às vezes ele reserva um sorriso malicioso só pra ela.
Só ela vê e entende o que aquele sorriso representa. Ou pelo menos é isso que ela acha.
Ela gosta de fazê-lo rir. É só isso. Só isso.
Ela gosta de pensar nele às vezes, quando está distraída, pra lembrar-se do sorriso.
Lembrar-se do sorriso e lembrar que existe verdade na sua vida.
Mesmo que essa parte seja uma mentira.

2 comentários:

  1. Esse texto me é tão nostálgico, nossa! Eu "vivi" isso uns anos atrás. Anyway, tu escreves bem demais. <3

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  2. Adorei a sua escrita!

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